Crowdfunding é um termo, muito conhecido internacionalmente, que está crescendo no Brasil de forma expressiva, mas afinal o que significa?
De forma bem simples, é o termo usado quando a gente fala de iniciativas de financiamento colaborativas. Traduzindo para o português seria algo como “financiamento pela multidão”. A ideia é que várias pessoas contribuam, com pequenas quantias, de maneira colaborativa, a viabilizar uma ideia, um negócio, um projeto
Quem incentiva faz porque gosta e se identifica com os projetos.
Surge a oportunidade de fazer parte de algo grande, mesmo contribuindo com pouco e qualquer um com uma ideia na cabeça pode se utilizar do crowdfunding. Ele é uma maneira de levantar o dinheiro que você precisa, para realizar o que você sonha, através de pessoas que anseiam por te ajudar.
Crowdfunding é a mais nova forma de ajudar os outros.
História
O termo inglês crowdfunding parece ter sido criado pelo empresário americano Michael Sullivan, entusiasta de projetos desse tipo, em 2006, mas o uso de financiamento coletivo tem um antigo precedente para arrecadação de fundos para filantropia. Iniciativas como o concerto Live Aid e iniciativas de doação como o Teleton e o Criança Esperança são exemplos de uso relativamente recente. Outros exemplos são a arrecadação de dinheiro para regiões atingidas por enchentes no Brasil em Santa Catarina (2008), Nordeste (2010) e Rio de Janeiro (2011).
O financiamento coletivo recebeu atenção renovada para outros fins com o advento da Internet quando transações financeiras de longa distância e sistemas de micropagamento se tornaram viáveis e de baixo custo, e a agregação de um número grande de pessoas físicas ao redor do mundo interessadas em um certo assunto se tornou factível. Um dos usos pioneiros de financiamento coletivo foi para financiamento de artistas, como a campanha realizada pela banda britânica Marillion para produzir álbuns e financiar turnês 4 a partir de 1997. A indústria de filmes também iniciou projetos similares, como a produção do filme The Age of Stupid pelos produtores franceses Guillaume Colboc e Benjamin Pommeraud5 . No Brasil, o cineasta Walter Carvalho pretende utilizar esta forma de financiamento para produção do documentário Raul - O Início, o Fim e o Meio.6 Outro longa-metragem brasileiro, bastante conhecido, que usaram o método de financiamento foi Colegas, que pediu a ajuda do público para arrecadar R$ 100 mil e acabou recebendo menos de R$ 10 mil. Segundo o diretor, Marcelo Galvão o financiamento coletivo acaba sendo uma prática usada mais para pequenos projetos.7
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